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  • Foto do escritorTiago Araripe

Um imenso vão entre dois discos. Uma ponte chamada Zeca Baleiro.


Capa: Diogo Araripe


Há distâncias que não são medidas em léguas, quilômetros ou milhas. Falo da lacuna que se estendeu entre meus dois primeiros discos.


De Cabelos de Sansão (1982) a Baião de Nós (2013), há um espaço abismal de mais de três décadas. "O maior hiato discográfico da música brasileira", como brincou Zeca Baleiro um dia.


Confesso que o bolachão produzido pelo Lira Paulistana no início dos anos 80 correu sério risco de ser meu único álbum. Ainda bem que isso foi evitado pela inesperada entrada em cena de Zeca.

Dele, veio o convite de relançar Cabelos de Sansão em CD, o que aconteceu em 2008, pelo selo Saravá Discos. Com novo ânimo, pude voltar aos estúdios de gravação e convidei Baleiro a produzir comigo Baião de Nós.


Agora, na sequência do álbum Terramarear e de um punhado de singles, estreio nova canção, Hiatos, inspirada na brincadeira de Zeca Baleiro.


Um tributo a ele, ponte simbólica que me fez transpor um vão de 31 anos e retomar minha histórica na música.


Transoceânica ponte.

 

Escolha onde ouvir na estreia, no próximo dia 13 de janeiro:

  • Áudio (Spotify, Apple Musica, Deezer, Amazon Music, Tidal)

  • Clipe (YouTube)

 

FICHA TÉCNICA

  • Composição: Pachelly Jamacaru, Tiago Araripe

  • Voz: Tiago Araripe

  • Produção musical, arranjo, percussão (alfaia, ferro, timbau, bongô), programação (ritmo, teclados), efeitos: Jefferson Portela

  • Guitarras, baixo: Joel Silva

  • Mixagem, masterização: Anfrísio Rocha, no Estúdio Som do Mar (Fortaleza, agosto 2022).

  • Capa: Diogo Araripe

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