Tiago Araripe

24 de set de 20201 min

Dois comprimidos de poesia ao levantar

Atualizado: 25 de set de 2020

Domingo de pesca em São Pedro de Moel, Portugal. (Foto: Tiago Araripe)

Ser poeta

ao mínimo é a

minha máxima.


Aqui não há banquetes

para muitos talheres.

Apenas aperitivos

em poucos caracteres.


O aspirante a poeta lança a linha e puxa o verso. Ao mesmo tempo, num clique, fisga a imagem do pescador. Pescaria completa. Mesmo minimalista, o resultado está servido. Aos poucos que aqui o vêem, prometo: não será indigesto.

(Micro-poemas do livro Poemas-pílulas, contos-gotas, ainda inédito. Quem sabe, um dia ele vem à tona por inteiro. Com capa e contracapa. Já descamado e pronto pra degustar.)

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