Porta interna da Catedral de St. Pierre, Genebra. (Foto: Tiago Araripe)
Palavras,
por que guardá-las?
– perguntou o travessão.
Os parênteses
(discretos como sempre)
não disseram
nem sim nem não...
Com este prólogo, tem início o livro Poemas-pílulas, contos-gotas.
São palavras leves, e é natural que busquem emergir, seja do fundo das gavetas, blocos de rascunho e pedaços de papel dispersos, seja de arquivos esquecidos nas profundezas de computadores, HDs e pen-drives.
Quem sabe algumas delas venham de salas seculares, guardadas por pesadas portas de uma memória coletiva ainda não desvendada? Mas aí não seriam leves e só produziriam espirros. Diferentemente, os presentes comprimidos poéticos, ao provocar sorrisos, fortalecem a imunidade nestes tempos sombrios. Afinal, como receita o dito popular (ou o bordão da Seleção do Reader's Digest), rir é o melhor remédio.
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Belíssimo trabalho, leve e inteligente, uma alegria ler.